sábado, 31 de janeiro de 2009

Ação do FSM no Tocantins será na aldeia Apinajé São José

O Fórum Estadual de Lutas por Terra, Trabalho e Cidadania fará ato do Fórum Social Mundial (FSM) na aldeia São José, da etnia Apinajé, em Tocantinópolis.

O Fórum Estadual de Lutas por Terra, Trabalho e Cidadania fará ato do Fórum Social Mundial (FSM) na aldeia São José, da etnia Apinajé, em Tocantinópolis. O evento será nesse sábado, 26, é marca as mobilizações do FSM 2008 que este ano tem um caráter descentralizado, e terão mais de 600 eventos sendo realizados em 72 países.

A visita do fórum é uma manifestação de solidariedade e apoio político aos Apinajé em relação aos conflitos na região. Eles farão entrevistas com os indígenas, visitarão as duas aldeias abandonadas devido a opressão e o terror que os indígenas passaram. Ainda, as entidades e movimentos populares discutirão estratégias políticas para solucionar a questão.

Em dezembro de 2007, houve um conflito entre os indígenas e funcionários da prefeitura de Cachoeirinha. Os funcionários teriam invadido a aldeia armados, encapuzados e atirando. O intuito da ação foi recuperar um trator apreendido, pelos indígenas da aldeia Cocalinha, localizada em Cachoeirinha, em reivindicação a uma construção de uma ponte entre a aldeia e a cidade.

Segundo o relatório da Polícia Militar, os Apinajé estavam se preparando para uma partida de futebol quando os homens chegaram atirando para o alto, enquanto um deles, Roni Cordeiro funcionou o trator e fugiu. Revoltados, a comunidade voltou-se contra os quatro homens, que estavam no gol, golpeando-os com pauladas e ainda destruíram o veículo e levaram as armas usadas pelas vítimas.A aldeia Cocalinho teve as casas incendiadas no dia 24 de dezembro.


Participarão da atividade o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), Organização Indigenista do Tocantins (OIT), a ONG Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (Apato) e o Instituto de Direitos Humanos e Meio Ambiente.

Matéria (

Nenhum comentário:

Postar um comentário