Gerente do Consórcio Estreito Energia (Ceste) foi preso em flagrante, ontem, por ser o possível autor dos disparos que atingiram um dos manifestantes acampados em frente ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE Estreito), localizada no município de mesmo nome, no Maranhão. Os disparos teriam acontecido durante a noite, na terça-feira, 11.
O advogado Nonnato Masson, defensor do caso por parte dos manifestantes, informou que testemunhas afirmaram que o gerente havia visitado o acampamento pela manhã fazendo ameaças para que eles saíssem do local, caso contrário, ele mesmo os tiraria. Durante a tarde, o gerente do Ceste ainda teria voltado duas vezes, fazendo as mesmas ameaças. Mas foi durante a noite que ele teria voltado e efetuado seis tiros, atingindo um manifestante do MST, que precisou ser levado ao hospital da cidade.
A entrada do canteiro de obras da UHE Estreito está ocupada desde a manhã da dia 11, por cerca de 400 ribeirinhos, agricultores, pescadores, extrativistas, barqueiros e barraqueiros. Segundo o coordenador estadual do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Cirineu Rocha, indígenas Krahô e Apinajé devem chegar hoje ao local da manifestação para reivindicarem junto com os ribeirinhos uma audiência com órgãos do governo federal, responsáveis pela construção da usina.
Matéria (12/03/2008, Maranhão)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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